Relato do 2º Seminário de Pesquisa em Filosofia

  • Postado em 9 de maio de 2017

No dia 27 de Abril de 2017, o professor Fernando Sepe propôs uma conversa aberta a toda a comunidade acadêmica no campus Juazeiro do Norte, da Universidade Federal do Cariri. Em sua fala, tratou de dois grandes filósofos, o francês Michel Foucault principalmente, e o alemão Theodor Adorno. Procurou responder a perguntas como: O que nós vivemos hoje? quais são as formas de dominação hoje em dia? Quais são as formas de emancipação hoje? Explicou que o presente é compreendido a partir de um complexo que envolver instituições e um certo discurso. Nesse sentido, explicou que um dos objetivos da Teoria Crítica é compreender o tempo presente de modo a direcionar o projeto emancipatório. Explicou as diferenças entre a filosofia política e a teoria social, no sentido de que a último consiste em um programa interdisciplinar de questionamento sobre o presente. Apresentou alguns resultados da análise foucaultiana como o a recusa do sujeito do conhecimento ahistórico, a rejeição do conhecimento a priori e a gênese empírica do conhecimento. Ainda nessa perspectiva argumento que a sensibilidade é caótica e que diferentes formas de racionalidade são introjetadas pelas diferentes condições sócio-culturais.

Ressaltou toda sua simpatia a Escola de Frankfurt e o pós-estruturalismo francês, segundo ele as grandes escolas de filosofia do século XX no mundo ocidental. Discorreu sobre questões fundamentais como a da ontologia, o sofrimento, a política, as diferenças que movimentam a construção do pensamento, uma patologia pra dar conta do estudo sobre a loucura, no caso do Foucault, e obras dos autores citados. No mais, intervenções importantes feitas geraram uma transversalidade importantíssima para o diálogo, como na obra do Hegel, Marx, por exemplo.

Texto: Guilherme Macedo Silva, acadêmico do curso de licenciatura em Filosofia

Revisado por prof. Renato Mendes Rocha

Fotos: Renato Mendes Rocha e Matheus Guedes